Breve relato sobre o IV SARAU 1º DE MAIO (1)
Na III edição do Sarau 1º de maio, realizado na Amorabi, no ano passado, o companheiro Eduardo Torres se fez presente. Segundo relatos do compa Eduardo, a ida ao Sarau o fez entender a necessidade de construir um trabalho social de base e procurar atuação organizada no nível político. Por conta das tragédias da nossa sociedade injusta, este lutador popular caiu morto com uma agressão covarde e até o momento nada foi descoberto do caso. O IV SARAU 1º DE MAIO é dedicado a Eduardo Torres, sempre presente!
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Na última terça-feira, 1 de maio, data internacional marcante do luto e da luta da classe trabalhadora, ocorreu o IV Sarau Primeiro de Maio, na Amorabi, Associação de Moradores e Amigos do Bairro Itinga, realizado pelo CABN, Coletivo Anarquista Bandeira Negra, integrante da CAB, Coordenação Anarquista Brasileira. O evento aconteceu nos períodos vespertino e noturno, envolvendo as lutas populares do campo sindical, comunitário, da juventude, da educação libertária de crianças e adolescentes, do campo e dos territórios indígenas.
O CABN tem procurado trabalhar com a construção da data com um momento significativo da participação anarquista na luta sindical do final do século XIX, como um estímulo para construir uma identidade rebelde das classes oprimidas deste canto da América Latina, envolvendo Joinville, Araquari, Guaramirim, Itapoá, São Francisco do Sul e Florianópolis.
A atividade contou com dois momentos, o primeiro realizado no piso superior da sede da AMORABI. Já o segundo, ocorreu na área em aberto no jardim da entidade comunitária. Durante os dois momentos, a Livraria 36, a banca de serigrafia, a artista Carol Silva e o artesanato indígena guarani apresentaram os seus trabalhos em bancas da economia popular.
A programação iniciou com as considerações de abertura em texto lido por uma companheira e um companheiro, ambos integrantes do CABN. O texto versou sobre as relações históricas que ligam as lutas populares do ano de 1968 com os embates em 2018. Neste ano, no momento da fala de abertura foi distribuído um programa acompanhando o texto de abertura e imagens elaborados pela organização promotora do evento.
Na sequência o estudante de História e membro da Companhia de Teatro de Repertório da UNIVILLE contou a história “A origem do mundo”, publicada no Livro dos Abraços, de Eduardo Galeano. Com esta abertura deu o caminho para pensarmos as nossas veias latino-americanas.
Como resultado de um trabalho em educação popular junto às crianças e adolescentes do Residencial Trentino, a meninada apresentou uma cena teatral com máscaras e o cotidiano vivenciado por eles e elas repleto de opressões. No momento seguinte, as crianças e adolescentes, meninos e meninas, da cidade, do campo e do território indígena foram participar de uma oficina de futebol rebelde.
Na continuada da palavra falada com forte de amor e rebeldia, a Alice e o Endril tomaram o palco com centro nervoso das suas expressões poéticas baseadas nas vivências cotidianas. O momento seguinte foi a vez do companheiro JG com sua voz e violão fazer a canção um ato de memória ao Eduardo Torres, companheiro anarquista morto no final de 2017. Um morador do Bairro Itinga chamado Paulo também quis dividir seu momento, aproveitou o violão e tocou a música “Rosa de Hiroshima”.
O encerramento na piso superior da sede da AMORABI foi com atuação do Abismo Teatro de Grupo, companhia teatral do Bairro Itinga, que trouxe a leitura encenada de duas cenas da peça Os Palhaços, de Miraci Deretti. O encenação original é de 1968, que seria apresentada pelo grupo teatral joinvilense Renascença, mas que foi censurada na época.
A roda de coco realizada pelo coletivo local do Baque Mulher foi a abertura do segundo momento do Sarau, realizado no jardim. As mulheres pediram licença aos mestres cultura popular para fazer todas e todos presentes caírem na dança, na cantoria e na folia. Neste momento, Vinicius, ator, batuqueiro do Grupo Morro do Ouro e do Eu Também Sou Zé, puxou, ao lado das companheiras do Baque, o samba Dobradiça de Ouro, que segundo o próprio, será o tema de um bloco de carnaval que está surgindo na cidade.
Neste momento fomos surpreendidos por meninos e meninas do Trentino que pediram para dançar e puxar uma roda de dança com todos e todas presentes. A meninada fez o espaço ferver com a música da bomba. A espontaneidade das crianças e adolescentes é um elemento que temos muito para aprender em nossas ações políticas. Afinal, mesmo com a organização e coordenação coletiva das lutas populares, temos de saber nos guiar em cenários de urgência que a luta de classe exige.
Após a cantoria e a dança, a mesa da partilha foi servida. É um momento de solidariedade para fazer da mesa, a comida e a bebida postas para animar conversas, sentimentos, pensamentos e ações.
Por fim, o encerramento foi a partida de futebol das crianças que formaram dois times, um do Trentino e outro da Aldeia Guarani Piraí. A atividade fez parte da oficina de futebol rebelde e recebeu o nome de Iª Copinha de Futebol Primeiro de Maio. A entrada das crianças atletas rebeldes foi repleta de animação. A partida terminou com um empate de 2 x 2.
Neste momento, foi feita uma fala de encerramento com agradecimentos as todas as pessoas companheiras envolvidas, a Aldeia Guarani Piraí, a Amorabi, Assentamento do MST em Araquari, Baque Mulher e todas as forças de baixo que somaram no evento.
SEJAMOS REALISTAS, EXIJAMOS O IMPOSSÍVEL!
CINQUENTA ANOS DE LUTAS E SONHOS!
EDSON LUÍS VIVE! EDUARDO TORRES VIVE! MARIELLE FRANCO VIVE! TODOS OS MORADORES DA PERIFERIA MORTOS PELO CAPITAL VIVEM!
2018 DE RESISTÊNCIA, AMOR E REBELDIA!
SÓ A LUTA MUDA A VIDA / SÓ A LUTA MUDA A VIDA / SÓ A LUTA MUDA A VIDA
1. Relato escrito pela companheira Ominha e João Miguel, os dois são militantes do Coletivo Anarquista Bandeira Negra, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira.
Leia também a crônica do Sarau escrita por Carlos de Oliveira:
https://www.cabn.libertar.org/campinho-de-futebol-e-o-dia-do-trabalhador/
Texto de abertura do IV Sarau 1º de Maio
Boa tarde, companheiras e companheiros!
Iniciamos a quarta edição do Sarau Primeiro de Maio. É a primeira vez que realizamos a atividade no mesmo ambiente comunitário e popular que recebeu outra edição do Sarau. Uma das razões é a acolhida da AMORABI e de toda companheirada que constroi este espaço. Outra razão é por aprendermos com os trabalhos constituídos aqui com muita organização, luta, amor e rebeldia. Desde junho de 2013, o que é mais falado, escrito, problematizado e debatido no amplo campo da esquerda – poucas vezes em tom de autocrítica – é a necessidade de trabalho de base dos projetos políticos revolucionários. Pois bem, é aqui na AMORABI, a poucos quilômetros das ruas centrais da cidade, que podemos aprender com este trabalho de base mantido durante todos estes anos.
Aqui que constituímos os fios de memórias das lutas populares dos últimos 50 anos. Afinal, em 2018 somos tomados por lembranças, histórias e projetos que muitas vezes os grandes meios de comunicação, as instituições e vozes oficiais da classe dominante insistem em modificar narrativas ou simplesmente esconder para sustentar a exploração e todas as formas de opressão.
1968. 2018. 50 anos que não são apenas um marco histórico morto, retido em linhas de livros esquecidos nas poucas bibliotecas públicas ou em prateleiras temáticas para criar novas necessidades da nossa sociedade pautada no consumo. Em 2008, o ano de 1968 parisiense foi lembrado com o lançamento e relançamento de quase 300 livros sobre o tema. Mas, afinal, o que isso realmente importa para nós que estamos por aqui enfrentando outra engrenagem?
Fazemos da data de 1968 um momento para reflexão e construção da nossa identidade rebelde nesta cidade domada, baseada na imposição e silenciamento das classes oprimidas.
1968 – Protestos de sul a norte do globo, contra o imperialismo dos Estados Unidos da América, pedem o fim da guerra do Vietnã e levam milhões às ruas.
2018 – Na região do Curdistão, território em disputa na geopolítica capitalista, as companheiras e os companheiros do PKK fazem da revolução uma palavra e ação das mulheres.
1968 – Em Praga, na atual República Tcheca, movimentos de massas compostos por estudantes e trabalhadores fazem críticas às imposições de Moscou e o exército soviético massacra o povo.
2018 – Na Espanha, através da aliança entre as centrais sindicais, as mulheres organizam a maior greve e manifestação do 8 de Março da história. Milhões de mulheres pararam os locais de trabalho e tomaram as ruas.
1968 – O México recebe as Olimpíadas sob um clima de insatisfação generalizada da aliança estudantil e popular contra o governo. Em um ato pacífico, mais de 300 estudantes são mortos na praça de Tlatelolco pelas armas do Exército e da polícia.
2018 – Não são apenas 50 anos. São mais de 500 anos de resistência indígena, que continua viva na luta pelas Tekoá, as terras indígenas guarani, na aldeia Piraĩ, nas aldeias do Morro dos Cavalos e tantas outras da nossa região.
1968 – John Carlos e Tommie Smith, atletas negros, foram medalhistas nos Jogos Olímpicos. De punhos cerrados no pódio, símbolo dos Panteras Negras, representaram a luta antirracista no ápice da repressão. Meses antes, o pastor negro Martin Luther King havia sido morto nos Estados Unidos da América.
2018 – Principal proposta econômica do Governo Temer, a Reforma da Previdência é abandonada após muita luta e agitação popular que impediram que o Governo tivesse forças para colocá-la em votação, especialmente as greves gerais de 2017 e 2018.
1968 – Em maio, na França, greves massivas se aliam às ocupações de escolas e universidades em diferentes cidades. As barricadas se espalham pelo país em um levante de intenção revolucionária. Entram para a história novos métodos e horizontes para os povos em todo o mundo.
2018 – A comunidade do Bairro Floresta, em Joinville, luta contra a instalação de uma unidade de tratamento de esgoto na Praça Tiradentes, espaço que a comunidade ocupa com lazer, esportes e arte.
Meses depois de 1968 – O povo argentino, na luta contra a ditadura militar, promove uma greve geral e levantes populares que entraram para a história como o Rosariazo e o Cordobazo, acontecimentos que fortaleceram o sindicalismo classista e a luta armada no país.
Meses antes de 2018 – O companheiro Eduardo Torres, anarquista atuante nas lutas urbanas e rurais, foi brutalmente assassinado em Araquari. Quando os mortos são lutadores, o Estado terrorista silencia.
1968 – Em 28 de março de 1968, no restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro, o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto é morto a tiros pela Polícia Militar. Manifestações estudantis levam centenas de milhares às ruas durante todo o ano contra a ditadura civil-militar, que implementa o Ato Institucional nº5 em dezembro.
2018 – Uma semana após o 8 de março, também no Rio de Janeiro, a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson foram executados após uma vida de denúncias da violência de Estado, em meio à intervenção federal-militar. Milhões de pessoas pelo país convertem suas lágrimas em luta.
2018 – Nós, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, desempregados, negros, indígenas, imigrantes, mulheres, lésbicas, gays, bissexuais, trans, moradores de diferentes bairros, crianças, jovens e adultos de diferentes idades estabelecemos nossos laços de memórias e histórias com as lutas populares.
Os grandes meios de comunicação tentam retratar o ano de 1968 de acordo com os seus interesses políticos e econômicos, direcionando uma narrativa sem a perspectiva anticapitalista e contra as formas de opressões. Tentam deslocar os momentos de rebeldia de seu berço, sua origem, crítica ao capitalismo e ao Estado. O caso do Maio de 68 na França é um bom exemplo, como escreveu o companheiro Rugai:
“A França estava vivendo uma crise profunda resultado de vários fatores. No plano político o General De Gaulle permanecia no poder e mantinha um regime semi-ditatorial. O país estava em crise desde a “libertação” em 1945 no fim da 2ª Guerra Mundial, mantendo-se às duras penas. A situação se agravou ainda mais quando a França perde as suas principais colônias, a Argélia e o Vietnã, envolvendo-se em guerra de efeitos desastrosos.
Os efeitos da crise fizeram mais claros a partir de 67, e chegou-se em 68 com um quadro bastante crítico: salários muito baixos; semana de trabalho de 48 horas; desigualdades salariais entre homens e mulheres; desemprego se alastrando como 600 mil jovens desempregados, sendo que 130 mil deles procuravam emprego há mais de um ano; desigualdades sociais enormes entre Paris e o interior; falta de habitação, proliferação de favelas e falta de infraestrutura. Isso acaba com o mito de que tudo ia bem no plano econômico e o movimento de Maio de 68 foi apenas uma luta por liberdade contra a autoridade. Evidencia-se, na verdade, que a liberdade no capitalismo está condicionada pelo fator econômico, e que sem isso ela é apenas uma bela palavra vazia.”
Existem historiadores renomados, como Hobsbawm, que consideraram o maio francês como um último sopro do anarquismo, após um suposto declínio ao final da Revolução Espanhola em 1936. Essa afirmação ignora por completo o anarquismo atuante nesse período na Ásia, na América do Norte e particularmente na América Latina, onde existia uma construção viva de uma perspectiva anarquista latinoamericana de envergadura nos trabalhos de massas, organização política e luta armada.
O maio francês é reconhecido por suas pautas de liberdade individual, bem como atos espontâneos dos jovens universitários. Em partes, esse sentido do maio francês é resultado da disputa da classe dominante sobre nossas memórias e histórias de luta. É uma operação pensada para definir os rumos da sociedade opressora que vivemos. Por isso, é necessário lembrarmos o protagonismo militante e as ações espontâneas – mas também coordenadas – dos povos em luta contra a exploração capitalista e o autoritarismo do Estado francês dos anos de 1960. Não foram apenas pixações e barricadas nas Universidades, mas também uma forte greve geral em inúmeras categorias com milhões de trabalhadores, um levante realmente popular com intenção de transformar radicalmente a sociedade.
Neste canto latino-americano do globo, entre os anos de 1930 e 1970, ressaltamos personagens como o anarquista Abraham Guillén, que estudou a economia autogestionária e as guerrilhas urbanas, onde propôs saídas distintas do foquismo, o modelo de Che Guevara que foi muito difundido na região. Guillén treinou e apoiou importantes movimentos de luta armada contra as ditaduras na América Latina, como Los Uturuncos na Argentina, os Tupamaros no Uruguai, entre outros grupos.
As experiências de resistência em nosso território estão marcadas pelo forte domínio do imperialismo dos Estados Unidos da América.
No final da década de 1950, surge a nossa perspectiva de anarquismo chamada de especifismo, obra de mulheres e homens de baixo, que expressam a sua rebeldia com a formação da organização política revolucionária FAU (Federação Anarquista Uruguaia). Um projeto de inserção nas lutas de massas, com referências nos clássicos anarquistas, mas também na história de lutas latinoamericanas e na realidade desse povo afro-latino e indígena. Um projeto que também tomou o corajoso caminho da resistência armada quando as classes dominantes não nos deram outra opção.
No Chile, em 1968, a luta popular avançava com a construção de companheiras e companheiros em uma forte aliança popular com inserção no movimento estudantil, sindical, entre o campesinato e os bairros pobres. Um projeto que incluía setores revolucionários e que travou um debate fundamental sobre os limites da democracia burguesa para a construção do socialismo.
Em Cuba, a década de 1960 marca a capacidade da revolução em se manter de pé frente aos ataques imperialistas. No entanto, o regime castrista se alia à União Soviética e usa da perseguição política a outras correntes de esquerda, incluindo anarquistas que são presos e exilados nesta época. Isso acontece mesmo quando a história de Cuba foi marcada por um intenso trabalho organizativo de anarquistas desde o período da escravidão, particularmente nas organizações anarcossindicalistas nas primeiras décadas do século XX, mas também com participação ativa na Revolução em 1953.
Nós, aqui nessa sala, somos parte de toda essa história de luta. Dessas memórias, fazemos vida. Fazemos resistência em nosso momento, caracterizado pelo genocídio do povo negro e indígena, pelo crescimento do autoritarismo e brutalidade do Estado, pelos ataques aos direitos e às vidas das mulheres, pela retirada de direitos conquistados em todas as áreas e pelos fascistas que saem das tocas para homenagear ditadores, torturadores e seu projeto econômico que sempre favoreceu as elites. Acreditamos que o nosso povo é muito maior do que isso, que somos fortes e que resistimos, que nossas angústias e nossos sonhos coletivos, em algum momento, inevitavelmente se tornam ação.
As inúmeras lutas dos anos 1960 nos mostram que a rebeldias não dependiam exclusivamente da União Soviética, um modelo de capitalismo de Estado que buscava na época dirigir as lutas internacionalmente a favor de seus interesses geopolíticos. As lutas de 2018, por sua vez, nos mostram que as rebeldias nunca serão caladas. Não existe “fim da história”, como defenderam os ideólogos do neoliberalismo. Outro mundo é possível, como disseram os levantes populares na América Latina nas últimas décadas, das montanhas zapatistas no México às retomadas de terras dos indígenas Mapuche no sul do Chile e Argentina, ambas experiências vivas agora, aqui ao nosso lado. Como disse o anarquista Buenaventura Durruti, esse outro mundo está nascendo nesse momento, pois o carregamos em nossos corações.
Desde 1886, quando companheiros e companheiras de Chicago perderam suas vidas lutando por condições dignas de trabalho, o Primeiro de Maio é lembrado como um dia de luto, mas também de luta. Mas não só. É o momento para refletirmos e celebrar essa história tão importante para todos os trabalhadores do mundo.
Celebrar não significa irmos ir a uma festa realizada pelas empresas de comunicação que destroem o significado desta data. Mas sim celebrar com um encontro humano. De trabalhadores e desempregados. Onde possamos consumir histórias, leituras, arte, música e esporte. E lembrar que tudo isso pertence também aos de baixo. Assim como todo o mundo pertencerá. Temos quase nada, podemos ter tudo. A vitória será nossa. A luz do amanhã será mais brilhante para todos nós. Até lá, companheiros e companheiras, nos resta a esperança, a resistência e a luta!
SEJAMOS REALISTAS, EXIJAMOS O IMPOSSÍVEL!
CINQUENTA ANOS DE LUTAS E SONHOS!
EDSON LUÍS VIVE! EDUARDO TORRES VIVE! MARIELLE FRANCO VIVE! TODOS OS MORADORES DA PERIFERIA MORTOS PELO CAPITAL VIVEM!
2018 DE RESISTÊNCIA, AMOR E REBELDIA!
SÓ A LUTA MUDA A VIDA / SÓ A LUTA MUDA A VIDA / SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
UM BOM EVENTO A TODOS E A TODAS!
Joinville, 1º de maio de 2018.
Coletivo Anarquista Bandeira Negra,
integrante da Coordenação Anarquista Brasileira
Leituras e debates realizados a partir dos seguintes artigos:
Entrevista com Abraham Guillén: http://elcoyote.org/entrevista-com-abraham-guillen-o-primeiro-teorico-da-guerrilha/
História da Federação Anarquista Uruguaia: https://anarquismorj.wordpress.com/textos-e-documentos/teoria-e-debate/historia-da-fau-fau/
A Estratégia do Especifismo – Entrevista com Juan Carlos Mechoso: https://anarquismorj.wordpress.com/textos-e-documentos/teoria-e-debate/a-estrategia-do-especifismo-entrevista-com-juan-carlos-mechoso-federacao-anarquista-uruguaia/
Os revolucionários ineficazes de Hobsbawn – Rafael V. Da Silva: https://ithanarquista.wordpress.com/2013/02/20/rafael-v-da-silva-os-revolucionarios-ineficazes-de-hobsbawm/
Maio de 68 na França e o anarquismo – Ricardo Rugai: http://maio68dahis.blogspot.com.br/2008/05/maio-de-68-na-frana-e-o-anarquismo.html
Nos 50 anos de 1968, relembre 11 fatos que abalaram o mundo: https://www.brasildefato.com.br/2018/01/04/nos-50-anos-de-1968-relembre-11-fatos-que-abalaram-o-mundo/
27 fatos importantes que você deveria saber sobre os Panteras Negras: https://www.huffpostbrasil.com/2016/03/05/27-fatos-importantes-que-voce-deveria-saber-sobre-os-panteras-ne_a_21686015/
Anarquismo e Primeiro de Maio no Brasil – Milton Lopes: https://ithanarquista.wordpress.com/2013/09/02/milton-lopes-anarquismo-e-primeiro-de-maio-no-brasil/
Surgimento e breve perspectiva histórica do anarquismo – Felipe Corrêa: https://ithanarquista.wordpress.com/2013/01/17/surgperspectlivro/
Baixe aqui o programa do Sarau, com o texto de abertura e a programação.
Fotos do IV Sarau 1º de Maio
Posted on 05/05/2018 by CABN
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