A Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) manifesta seu absoluto repúdio a direção da UNESP – Marília, que tem tomado pra si a tarefa de ser o chicote da Reitoria e do governo do estado contra estudantes, mas também contra trabalhadoras/es terceirizadas/os, servidores técnico-administrativos e docentes. Tal postura repressiva é uma prévia dos ataques que nos aguardam, pois toda repressão visa à desarticulação, a coação e a criação de um clima de imobilismo necessário a um contexto de ataques a educação, corte de direitos e precarização das condições de estudo e trabalho.
Os inúmeros processos de sindicância abertos contra estudantes motivados por processos de mobilização atingem as três estaduais paulistas e a maioria das universidades brasileiras com movimento estudantil ativo. A escalada repressiva contra aquelas/es que se colocam em luta pode ser observada nacionalmente com diversas ações repressivas, dentre as quais destacamos o desligamento arbitrário de Lorena Castilho, militante da Federação Anarquista Gaúcha e estudante da UFRGS. Caso emblemático da lógica de criminalização dos movimentos sociais e de perseguição política e ideológica que remonta o modus operandi de instituições ditatoriais.
Rodear de solidariedade as/os que lutam, é o que pede o momento, pois é por meio da organização e mobilização estudantil, com apoio dos demais segmentos da universidade, de movimentos, organizações, veículos de mídia independente é que será possível pressionar a direção para o encerramento do processo de sindicância sem punições ao movimento estudantil. Tendo isso em mente, a CAB manifesta total apoio as/aos estudantes sindicadas/os e defende o encerramento imediato deste processo arbitrário, antidemocrático e persecutório.
RODEAR DE SOLIDARIEDADE AS/OS QUE LUTAM!
LUTAR NÃO É CRIME!
Posted on 21/08/2017 by CABN
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